Lúcifer, o Gênio do Mal, de Guillaume Geefs (1848) |
Satanismo Laveyano
O satanismo laveyano, religião ateísta fundada em 1966 pelo ocultista e escritor americano Anton Szandor LaVey, é crítico dos costumes sexuais abraâmicos, considerando-os estreitos, restritivos e hipócritas. Os satanistas são pluralistas, aceitando 'bissexuais', 'lésbicas', 'gays', 'transgêneros', BDSM, poliamoristas e 'assexuais'. O sexo é visto como uma indulgência, mas que só deve ser livremente celebrado com consentimento.
As Onze Regras Satânicas da Terra dão apenas duas instruções relativas a sexo: "Não faça avanços sexuais a menos que lhe seja dado o sinal de acasalamento" e "Não prejudique as crianças", embora este último seja muito mais amplo e englobe abusos físicos e outros. Esta tem sido sempre parte consistente da política da CoS (Church of Satan [Igreja de Satã em português], organização internacional dedicada à religião do satanismo laveyano como codificado na Bíblia Satânica) desde a sua criação em 1966, como Peter H. Gilmore escreveu em um ensaio que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo:
Nesse ensaio, ele também afirmou:
Finalmente, uma vez que certas pessoas tentam sugerir que nossa atitude em relação à sexualidade é "tudo vale", apesar de nosso princípio básico declarado de "responsabilidade para os responsáveis", devemos reiterar outro ditado fundamental: A filosofia da Igreja de Satã proíbe estritamente a atividade sexual com crianças bem como com animais não humanos.
— Magister Peter H. Gilmore
Nesse ensaio, ele também afirmou:
A Igreja de Satã é a primeira igreja a aceitar integralmente os membros independentemente da orientação sexual e, portanto, defendemos casamentos / uniões civis entre parceiros adultos, sejam eles de sexos opostos ou do mesmo sexo. Enquanto o amor estiver presente e os parceiros desejarem comprometer-se com um relacionamento, nós apoiamos seu desejo por uma parceria legalmente reconhecida, e os direitos e privilégios que vêm de tal união.
— Magister Peter H. Gilmore
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