Aviso aos nossos inimigos:

"Pereçam miseravelmente aqueles que pensam que estes homens fizeram ou sofreram algo vergonhoso." (Filipe II da Macedônia sobre o Batalhão Sagrado de Tebas, o Exército de Amantes)
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20 outubro 2022

Androfilia Militar na Grécia Antiga

Homossexualidade Militar na Grécia Antiga - Monumento aos guerreiros gregos da Batalha de Salamina (480 AEC), de Achilles Vasileiou, bronze

 As relações eróticas entre homens na Grécia antiga eram consideradas como algo que contribuía para o moral.¹ Embora o principal exemplo seja o Batalhão Sagrado de Tebas, uma unidade que era formada por casais masculinos, a tradição espartana de heroísmo militar também foi explicada à luz de fortes laços emocionais resultantes de relacionamentos eróticos masculinos. Várias fontes gregas antigas registram incidentes de coragem em batalha e os interpretam como motivados por laços homoeróticos.

02 agosto 2020

Amor Grego: Neoclassicismo

Johann Winckelmann via o Apolo Belvedere (séc. II EC) como personificação de um ideal grego
Johann Winckelmann via o Apolo Belvedere (séc. II EC)
como personificação de um ideal grego
(leia antes: Renascença)

Helenismo Alemão
O termo alemão griechische Liebe ("amor grego") aparece na literatura alemã entre 1750 e 1850, junto com o socratische Liebe ("amor socrático") e o platonische Liebe ("amor platônico") em referência às atrações homem-homem.

Amor Grego: Renascença

Tommaso dei Cavalieri, amado de Michelangelo, foi inspiração para vários de seus desenhos, poemas e esculturas, como este Gênio da Vitória (1534)
Tommaso dei Cavalieri, amado de Michelangelo, foi inspiração para
vários de seus desenhos, poemas e esculturas, como este Gênio da Vitória (1534)
(leia antes: Roma Antiga)

 As relações eróticas masculinas, retratadas pelo ideal do "amor grego", foram cada vez mais proibidas pelas tradições judaico-cristãs da sociedade ocidental. No período pós-clássico, poesia de amor dirigida por homens a outros homens tem sido em geral um tabu. Foi o Renascimento que mudou a idéia de amor no sentido de Platão para o que agora chamamos de "amor platônico"—como assexuado e "heterossexual".

Batalhão Sagrado de Tebas – Formação

Batalhão Sagrado de Tebas, de Angus McBride (abaixo, um soldado espartano derrotado)
Batalhão Sagrado de Tebas, de Angus McBride
(abaixo, um soldado espartano derrotado)

 O Batalhão Sagrado de Tebas (grego antigo: Ἱερὸς Λόχος, Hieròs Lókhos) foi uma tropa de soldados selecionados, constituídos por 150 pares de amantes masculinos que formavam a força de elite do exército tebano no século IV AEC, finalizando o domínio espartano sobre a Grécia. Sua predominância começou com seu papel crucial na Batalha de Lêuctra, em 371 AEC. Foi aniquilado por Felipe II da Macedônia na Batalha de Queroneia, em 2 de agosto de 338 AEC.

01 setembro 2017

Amor Platônico

Homossexualidade na Grécia Antiga - Amor Platônico - Platão e seus alunos na Academia de Atenas, de Carl Wahlbom
Platão e seus alunos na Academia de Atenas, de Carl Wahlbom (1879)
Hoje em dia, amor platônico é um termo usado para um tipo de amor que é não-sexual. O nome vem de Platão, que na verdade descreveu um tipo de amor centrado em relações do mesmo gênero (sobretudo entre homens) e incluía sexo, amor este que sofreu uma transformação durante o Renascimento (séculos XV-XVI) para chegar ao seu sentido contemporâneo de amor 'heterossexual' não-sexual.

Desejo entre homens: cultura 'danshoku' e seu legado no Japão

 Do danshoku histórico ao boys' love de hoje, a especialista em cultura comparativa Saeki Junko examina aspectos da cultura homomascul...