Aviso aos nossos inimigos:

"Pereçam miseravelmente aqueles que pensam que estes homens fizeram ou sofreram algo vergonhoso." (Filipe II da Macedônia sobre o Batalhão Sagrado de Tebas, o Exército de Amantes)

23 outubro 2019

Androfilia Zodiacal: Escorpião

Homossexualidade, Astrologia, Zodíaco, Mitologia, Escorpião
Escorpião no Espelho de Urânia, de Sidney Hall (1825)
Chegou a hora do post especial sobre a androfilia do signo de Escorpião, o oitavo dos signos do Zodíaco (as datas de início e fim de cada signo são as do período 2019-2020, pois as datas podem variar levemente a cada ano). Um alerta: aqui não tratarei dos aspectos astrológicos dos signos (no máximo bem superficialmente); quem quiser saber como cada signo é no amor, no sexo, no beijo, etc, o que não faltam são milhares e milhares de sites (literalmente) sobre o assunto. Então eu só faria chover no molhado (além de que eu não sou astrólogo).

Escorpião
(23/10 a 22/11)

Scorpius, o Escorpião, é uma das 48 constelações identificadas pelo astrônomo greco-egípcio Cláudio Ptolomeu no segundo século, mas é uma constelação muito antiga que data de antes dos gregos, e é uma das maiores constelações do hemisfério sul perto do centro da Via Láctea.

Os babilônios chamava a constelação de MUL.GIR.TAB — o 'Escorpião', e representava a deusa-escorpião Ishara, deusa dos juramentos, do amor e do mundo inferior; os símbolos podem literalmente ser lidos como '(a criatura com) um ferrão ardente'. A estrela Antares, o Coração do Escorpião, no Egito representava a deusa-escorpião Serket, deusa da fertilidade, da medicina e da magia. Em antigas descrições a constelação de Libra é tratada como as pinças do Escorpião (veja o artigo da Androfilia Zodiacal de Libra para saber mais). Libra era conhecida como as Pinças do Escorpião em babilônico (zibānītu) e em grego (χηλαι khelai).

Mitologia
Diana (Ártemis) sobre o cadáver de Órion,
de Daniel Seiter (1685)
Na mitologia grega , os mitos associados a Escorpião quase invariavelmente também contêm uma referência a Órion. De acordo com um desses mitos, diz-se que o belíssimo Órion se gabava para deusa Ártemis e sua mãe Leto de que ele mataria todos os animais da Terra. Embora Ártemis fosse uma caçadora, ela também oferecia proteção a todas as criaturas. Ártemis e Leto (ou Gaia, a mãe terra) enviaram um escorpião gigante para lidar com Órion em Creta (outra versão diz que foi na ilha de Ogígia). Os dois lutaram e o Escorpião matou o caçador. No entanto, o embate foi aparentemente bem animado e chamou a atenção do rei dos deuses, Zeus, que mais tarde elevou o Escorpião ao céu e depois, a pedido de Ártemis, fez o mesmo com Órion para servir como um lembrete para os mortais conterem o orgulho excessivo.

Mitologia de Escorpião - Órion e o Escorpião gigante
Órion e o Escorpião (desconheço o autor)
Há também uma versão de que Órion era melhor do que a deusa Ártemis, mas ele dizia que Ártemis era melhor do que ele e, por isso, a deusa começou a gostar dele. O deus Apolo, irmão gêmeo de Ártemis e zeloso por sua virgindade, ficou zangado e enviou um escorpião gigante para atacar Órion. Depois que Órion foi morto, Ártemis pediu a Zeus que colocasse Órion no céu. Assim, todo inverno Órion caça no céu, mas todo verão ele foge quando a constelação do Escorpião surge no horizonte.

Órion morto pelo Escorpião (1816)
Em outra história grega envolvendo Escorpião, mas sem Órion, Faéton ou Faetonte (o filho mortal de Hélio, o deus-sol) foi até seu pai, que havia jurado anteriormente pelo rio Estige, o rio infernal dos juramentos divinos, conceder a Faéton qualquer coisa que ele pedisse. Faéton queria conduzir a Carruagem Solar de seu pai por um dia para provar a algumas pessoas que duvidavam de que ele era filho do Sol. Embora Hélio tentasse dissuadir seu filho, Faéton foi inflexível. No entanto, quando chegou o dia, Faéton entrou em pânico durante o voo e perdeu o controle dos fogosos cavalos que puxavam a carruagem. Primeiro, a Terra esfriou quando Faéton voou alto demais e encontrou o Escorpião celeste, seu ferrão mortal erguido pronto para atacar. Alarmado, ele mergulhou a carruagem muito baixo, causando incêndio na vegetação. Por acidente, Faéton transformou a maior parte da África no deserto hoje conhecido como Saara e escureceu a pele da nação etíope até ficar negra. Eventualmente, Zeus foi forçado a intervir atingindo a carruagem descontrolada e Faéton com um raio para acabar com o caos, e Faéton mergulhou no rio Erídano, onde morreu.

Homossexualidade, Astrologia, Zodíaco, Mitologia, Escorpião
Escorpião na Uranographia de Johannes Hevelius (1690)
A androfilia sagrada de Órion e Faéton
Homossexualidade na Grécia Antiga - A Queda de Faéton (1700-1711), de Dominique Lefevre
A Queda de Faéton (1700-1711), de Dominique Lefevre
Faéton era filho da oceânida Clímene e, como mencionado acima, do deus solar Hélio. Desafiado por Épafo (filho de Zeus e rei do Egito) e seus companheiros, que duvidavam de sua origem divina, ele buscou a garantia de sua mãe de que seu pai era o deus do sol, Hélio. Ela lhe deu a garantia solicitada e disse para ele recorrer a seu pai para confirmação. Ele pediu ao pai alguma prova que demonstrasse sua relação com o Sol, e o resto da história você já leu acima. O que importa mencionar agora é que Faéton era amante do rei Cicno da Ligúria (região no norte da Itália), que lamentou profundamente sua morte e foi transformado em um cisne, tendo sido depois transformado na constelação de Cisne. Em momento mais oportuno explorarei melhor esse mito num artigo próprio.

Escorpio, Escorpião, de José Arija
Escorpião, de José Arija
(1904)
Quanto a Órion, este era um belíssimo caçador gigante da Beócia (onde ele era venerado como herói) cuja história possui variadas e diferentes versões: há duas versões principais sobre o seu nascimento e várias sobre a sua morte. Não vou me demorar muito nisso, pois, para o propósito do artigo, vou apresentar apenas o que pode ser relacionado à androfilia sagrada.

Sobre uma das versões do seu nascimento, a margem de uma cópia da Ilíada da imperatriz Eudócia (século 5), soberana do Império Bizantino, tem uma nota de um poeta helenístico que conta que os deuses Zeus, Hermes e Poseidon foram visitar o modesto rei Hirieu de Tânagra (cidade da Beócia), que assou um boi inteiro para eles. Quando os deuses lhe ofereceram um favor, ele pediu pelo nascimento de um filho. Os três deuses pegaram o couro do boi, "urinaram" nele e o enterraram, dizendo a Hirieu que o desenterrasse dali a 10 meses lunares (mais ou menos equivalente aos modernos 9 meses de gestação de um bebê humano); por causa disso Órion, a criança nascida desse processo, é também chamado de "nascido da terra".

O nome de Órion é derivado da palavra grega antiga oros ("montanha") ou ourios ("urina").

Homossexualidade na Grécia Antiga - Nesta ilustração de 1617, os pais de Órion são Apolo, Vulcano (Hefesto) e Mercúrio (Hermes). Marte (Ares) está à direita e Theodor de Bry, o artista, à esquerda
Nesta ilustração de 1617, os pais de Órion são Apolo,
Vulcano (Hefesto) e Mercúrio (Hermes). Marte (Ares)
está à direita e Theodor de Bry, o artista, à esquerda
No século XIV, o poeta renascentista italiano Boccaccio interpretou essa versão do mito como representação de uma concepção humana: o couro é o útero, Poseidon (Netuno) a umidade do sêmen, Zeus (Júpiter) é o calor e Hermes (Mercúrio) a frieza feminina (se é que isso faz algum sentido para você). Assim, o mito do ato de "urinar" dos três deuses também pode ser um eufemismo para os três ejaculando esperma, o que quer dizer que Órion nasceu de um "círculo de punheta divino" e que ele tem não um, nem dois, mas três pais! De Poseidon, diz-se, ele herdou o poder de andar sobre as águas (pois é, Jesus Cristo não foi o primeiro [lide com isso]). E este não é um caso isolado de um filho nascido de dois (ou mais) pais na mitologia grega, pois Poseidon e seu amado Nerites também geraram Anteros, companheiro de Eros e um dos erotes.

Sírius e Prócion (as estrelas de primeira grandeza das constelações de Cão Maior e Cão Menor, respectivamente) são seus cães de caça, a constelação de Lebre a seus pés é uma de suas presas e ele caça a constelação de Touro à sua frente; Hesíodo menciona que o surgimento da constelação de Órion era usada para marcar a contagem do ano.

Marte e Plutão, regentes de Escorpião
Homossexualidade na Grécia Antiga - Estátua de Marte em Berlim, de Oliver Abels
Estátua de Marte em Berlim,
de Oliver Abels
Marte é o planeta regente de Áries e Escorpião. Como deus romano da guerra e do derramamento de sangue, seu símbolo astrológico representa uma lança e um escudo, que também representa o pênis ereto sobre a bolsa escrotal, já que é igualmente o símbolo do sexo masculino, e Ares, seu equivalente grego, é o deus não só da guerra, mas também da masculinidade. O nome a estrela Antares da constelação de Escorpião vem de 'Anti Ares', "Rival de Ares/Marte", por causa da cor vermelha da estrela, que lhe assemelhava ao brilho avermelhado do planeta Marte. Tanto o solo do planeta Marte como a hemoglobina do sangue humano são ricos em ferro e por causa disso eles compartilham essa distinta cor vermelho profundo (o elemento químico ferro também usa o emblema da lança/pênis e do escudo/escroto como símbolo. Em Roma, o deus Marte só perdia em importância para Júpiter (o rei dos deuses) e Saturno (o pai dos deuses), seu pai e seu avô, respectivamente, já que o deus da guerra era ardorosamente adorado pelas legiões romanas e foi o pai dos heróis Rômulo e Remo, os míticos fundadores de Roma.

Homossexualidade na Grécia Antiga - Ares Borghese
Ares Borghese, séc 1 ou 2 EC
Astrologicamente falando, Marte é associado com a masculinidade, auto-afirmação, agressividade, sexualidade, energia, força, ambição, impulsividade, disciplina, força de vontade e resistência. Entre os dias da semana Marte governa a terça-feira (martes em português antigo e em espanhol, martedí em italiano, mardi em francês).

Homossexualidade na Grécia Antiga - Hades, Plutão, de Domenico Poggini
Plutão, de Domenico Poggini
(1570-1573)
Plutão é o planeta regente moderno de Escorpião depois de sua descoberta em 1930, e, na mitologia romana, ele é o riquíssimo deus do submundo (seu nome quer dizer "Rico", já que seu reino é vastíssimo e também tem poder sobre as riquezas debaixo da terra, como os metais, as pedras preciosas, a fertilidade do solo, etc.). Seu equivalente grego é Hades.

Astrologicamente falando, Plutão é "o grande renovador", o que destrói para depois renovar; sua palavra-chave é "transformação" e é associado com poder e maestria pessoal.

Homossexualidade na Grécia Antiga - Ares Ludovisi
Ares Ludovisi, séc. IV AEC
Curiosamente, na mitologia Ares e Hades são dois dos três únicos deuses heterossexuais entre os grandes Deuses do Olimpo (o terceiro é Hefesto) [Atualização: Recentemente descobri que Ares teve um amante maculino, continue a leitura para saber mais; e também possivelmente Hefesto, mas sobre este guardarei para um futuro artigo]. Ares nunca se casou, mas teve inúmeras amantes, sendo a mais importante a deusa Afrodite; diz-se também que Ares, apesar de toda a sua fama de violento e às vezes irracional, é o único deus masculino da Grécia que jamais tomou uma mulher à força. Quanto a Hades, em verdade este bem poderia ter se mantido virgem se não fosse a intervenção de Afrodite e Eros, que se queixavam de seu imenso poder sobre o amor não alcançar o mundo inferior; por causa disso, eles esperaram por uma das raríssimas visitas de Hades ao mundo da superfície para feri-lo no peito com uma das flechas de Eros, fazendo-o se apaixonar pela sobrinha Core, depois chamada Perséfone. Além de sua esposa Perséfone, em versões romanas tardias Hades também amou as ninfas Minta e Leuce, que foram transformadas nas plantas menta e álamo branco [respectivamente], usadas em ritos funerários. Os dois únicos filhos canônicos de Hades são Zagreu ("caçador de animais vivos", que no videogame Hades ele é o protagonista e tem relacionamentos românticos com os dois sexos), tido com Perséfone, e Macária ("abençoada"), de mãe desconhecida.

No entanto, algumas considerações podem ser feitas, ligando esses dois grandes deuses à Androfilia Sagrada, principalmente por meio de alguns de seus símbolos.

Homossexualidade na Grécia Antiga - Ganimedes brincando com um aro e segurando um galo, presente do seu erastes Zeus
Ganimedes brincando com um aro e segurando um galo,
presentes do seu erastes Zeus
Na pederastia da Grécia Antiga, que era a instituição social que reconhecia os relacionamentos românticos entre um homem adulto entre 20 e 30 anos (erastes ["amante"]) e outro mais jovem entre 16 (ou mesmo antes) e 20 anos (eromenos ["amado"]) e era comum em todo o mundo grego, o galo era um dos presentes tradicionalmente dados pelo erastes para o seu eromenos. O galo é um dos animais sagrados de Ares; conta-se que Ares pôs o jovem soldado Aléctrion de guarda diante da porta de do quarto de Hefesto para avisá-lo da chegada de Hélio, o Sol, e assim não ser pego de surpresa com Afrodite na cama pelo "deus que tudo vê", já que Afrodite era casada com Hefesto. Mas uma vez Aléctrion adormeceu e Hélio acabou descobrindo o caso de infidelidade e, por causa disso, Ares transformou Aléctrion em galo para que sempre cantasse ao nascer do Sol anunciando a sua chegada. [Atualização: De acordo com o autor romano Luciano de Samósata, Aléctrion teria sido "um jovem amado por Ares, que fazia companhia ao deus nas festas de bebedeira, que era super-indulgente com o rapaz e era seu companheiro no amor"]. A presença de um galo junto de um belo rapaz numa obra de arte grega era um símbolo de amor pederástico.

Símbolo de Marte:
o escudo/escroto e a lança/pênis
do deus da guerra
Como deus de forte teor sexual, Ares teve filhos e filhas que representam diversas sexualidades, como Eros, patrono do amor entre homens (sua mãe Afrodite, em sua face de Urânia, "Celeste", também abençoa o mesmo tipo de amor), e as Amazonas (não todas eram suas filhas, é claro, mas as suas líderes), que viviam isoladas dos homens exceto quando, uma vez ao ano, para prevenir que sua raça perecesse, elas visitavam os Gargareus, uma tribo vizinha composta unicamente de homens. Como em diversos mitos as amazonas não são apáticas ao amor mas evitam o contato masculino, deduz-se que a principal forma de expressão erótica entre elas seja o lesbianismo, e, por tabela, o amor masculino deveria prevalecer entre os gargareus; alguns poderiam objetar lembrando que a principal divindade feminina do seu panteão é Ártemis e que, por isso, elas deviam fazer voto de castidade (o que nunca constatei em minhas pesquisas), mas na Ásia Menor, onde viviam as amazonas, Ártemis não era tida como uma deusa virgem e sim uma deusa-mãe e, portanto, dotada de poder sexual.

Homossexualidade na Grécia Antiga - Hades, Plutão, de Agostino Carracci
Plutão, de Agostino Carracci (1592)
Sobre Hades, algumas das plantas que lhe servem como símbolos, o narciso e o cipreste, são fortemente relacionadas ao amor masculino na mitologia grega. A pedido de Hades, Zeus solicitou a Gaia, a mãe-terra, que brotasse um narciso do chão como armadilha a Core-Perséfone; quando a jovem deusa se inclinou para colher a flor de beleza entorpecente, o chão se abriu e de dentro dele surgiu Hades, refulgente em sua carruagem puxada por fogosos cavalos negros, raptando aquela que se tornaria a sua esposa. A flor narciso, segundo a mitologia, foi criada do corpo do belíssimo caçador Narciso, que rejeitava o amor de seus pretendentes; antes de seu amigo Amínias se suicidar com a espada de Narciso depois de também ser rejeitado, ele rogou aos deuses que seu amado também conhecesse a dor de amar um amor impossível, e Narciso acabou se apaixonando pelo único ser que não poderia corresponder aos seus sentimentos: seu próprio reflexo num lago. Quer ele tenha morrido de inanição sem poder se afastar da margem do lago ou por ter se matado com uma espada por perceber que seu amor era impossível, depois da morte Narciso continuou admirando a sua imagem na superfície do rio Estige no mundo inferior (em um artigo próprio pretendo narrar mais a fundo o fascinante mito de Narciso, um dos meus preferidos).

Homossexualidade na Grécia Antiga - Ciparisso e seu Cervo, de Anselme Flamen
Ciparisso e seu Cervo,
de Anselme Flamen (1687)
Já o cipreste tem associações tradicionais com o luto. No mito, Ciparisso ("Cipreste" em grego antigo) era neto de Hércules e amado de Apolo, de quem ganhou de presente um dócil cervo que o rapaz matou acidentalmente; consumido de tristeza, Ciparisso foi transformado na árvore que recebe o seu nome, o cipreste, também conhecida como a árvore dos lamentos. Um cipreste branco também pode ser visto na entrada do mundo inferior, o reino de Hades. Coroas de folhas de cipreste eram usadas para enfeitar uma casa em que alguém morreu recentemente.

Diversos deuses e heróis fortemente homoeróticos passaram pelo ritual da catábase (katabasis, "ir para baixo"), que consiste na descida ao mundo inferior e posterior retorno como alguém "transformado" (lembrem-se da palavra-chave "transformação" relacionada a Plutão segundo a astrologia): Orfeu, Hércules, Adônis, Hermes e Dioniso, entre vários outros. Aliás, Dioniso foi guiado até a entrada do submundo pelo pastor Prosimno, a quem prometeu pagar após o seu retorno aceitando fazer amor com ele; Prosimno, contudo, morreu antes do reencontro, mas o jovem deus do Olimpo cumpriu sua promessa: ele confeccionou um falo de madeira de figo e sentou-se sobre ele em cima do túmulo de Prosimno (também tratarei mais a fundo [ops!] desse mito num futuro próximo, se Zeus quiser).

Então é isso, galera! Espero que tenham se divertido com a leitura assim como eu me diverti pesquisando e escrevendo.

Um grande abraço e até o signo de Sagitário!

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