Aviso aos nossos inimigos:

"Pereçam miseravelmente aqueles que pensam que estes homens fizeram ou sofreram algo vergonhoso." (Filipe II da Macedônia sobre o Batalhão Sagrado de Tebas, o Exército de Amantes)

10 novembro 2023

10 de Novembro — Apoteose de Heféstion, Herói Divino

Heféstion, Sarcófago Alexandre - Hephaestion, Alexander Sarcophagus
Possível imagem de Heféstion (centro) no "Sarcófago de Alexandre", no qual foi sepultado
o jardineiro fenício Abdalônimo, coroado rei de Sídon por Heféstion e Alexandre
 Heféstion (c.357-324 AEC), filho de uma nobre família macedônia, foi o companheiro amado de Alexandre, o Grande. Juntos desde meninos, Heféstion lutou ao lado de Alexandre enquanto ele criava seu grande império. Quando Heféstion morreu na Pérsia, Alexandre lamentou-o de forma extravagante. Ele recebeu um funeral real e Alexandre ordenou que as cidades do império adorassem Heféstion como um Herói Divino.

Heféstion Amintoros, isto é, Heféstion, filho de Amíntor, era um antigo nobre macedônio de provável origem ática ou jônica e general do exército de Alexandre, o Grande. Seu nome é uma dedicação a Hefesto, deus do fogo, metalurgia, artesãos e vulcões. Heféstion era, segundo o historiador romano da vida de Alexandre, Cúrcio, "de longe o mais querido de todos os amigos do rei; foi criado com Alexandre e compartilhava todos os seus segredos". Esse relacionamento durou toda a vida e foi comparado, tanto por outros quanto por eles próprios, ao dos heróis guerreiros Aquiles e Pátroclo, que àquela época eram amplamente reconhecidos como um par de amantes.

Alexandre, o Grande e Heféstion, Mármore 320 aC, Villa Getty, Alexander the Great and Hephaestion Marble 320 BCE, Getty Villa
Alexandre (esq.) e Heféstion (dir.), c. 320 AEC, Villa Getty
Sua carreira militar foi destacada. Membro da guarda-costas pessoal de Alexandre, ele passou a comandar a cavalaria dos Heteros (Εταίροι Hetaîroi, "Companheiros" [não confundir com "héteros", ἕτεροι héteroi, "outro, diferente", como em "heterossexual = atraído pelo outro sexo"]) e foi encarregado de muitas outras tarefas ao longo da campanha de dez anos de Alexandre na Ásia e África, incluindo missões diplomáticas, a construção de pontes entre grandes rios, cercos e a fundação de novos assentamentos. Além de soldado, engenheiro e diplomata, correspondia-se com os filósofos Aristóteles e Xenócrates e apoiava ativamente Alexandre nas suas tentativas de integração dos gregos e persas. Alexandre fez dele formalmente seu segundo em comando quando o nomeou Quiliarca ("Comandante de Mil", correspondente aos persa Vizir) do império. Alexandre também o tornou parte da família real quando lhe deu como noiva Dripétis, irmã de sua segunda esposa, Estatira, ambas filhas de Dario III da Pérsia, fazendo dele seu concunhado.

Quando morreu repentinamente em Ecbátana, capital de verão da Pérsia, por volta dos trinta e dois anos de idade, Alexandre foi dominado pela tristeza. Ele solicitou ao oráculo de Siwa no Egito que concedesse a Heféstion o status divino e, assim, Heféstion foi homenageado como um Herói Divino. Heféstion foi cremado e suas cinzas levadas para Babilônia, a capital do Império de Alexandre. No momento de sua morte, apenas oito meses depois da de Heféstion, Alexandre, cuja saúde fora fortemente debilitada pela perda do amado, ainda planejava monumentos duradouros à memória de Heféstion.

Nenhuma outra circunstância mostra melhor a natureza e a duração do relacionamento deles do que a dor esmagadora de Alexandre pela morte de Heféstion. Como diz Andrew Chugg, historiador moderno de Alexandre, "é certamente incrível que a reação de Alexandre à morte de Heféstion possa indicar algo diferente do relacionamento mais próximo imaginável". As muitas e variadas maneiras, espontâneas e planejadas, pelas quais Alexandre expressou sua dor são detalhadas abaixo. No contexto da natureza do seu relacionamento, no entanto, um deles se destaca como notável. Arriano, historiador grego do período romano que é a melhor fonte da vida de Alexandre, diz que Alexandre "se jogou sobre o corpo de seu amigo e ficou lá quase o dia todo em lágrimas, e recusou-se a se separar dele até que foi arrastado à força por seus Companheiros".


Morte e Culto

Na primavera de 324 AEC (abr-jun), Heféstion deixou Susa, onde em fevereiro havia se casado com Dripétis na mesma cerimônia em que Alexandre se casou com Estatira no que os dois homens foram unidos como uma mesma família pois ele queria que os filhos de Heféstion devessem ser primos de seus próprios filhos (isso também pode estar ligado ao relacionamento próximo de Alexandre e Heféstion) (os casamentos de Susa foram um casamento em massa organizado por Alexandre na cidade persa de Susa, pretendendo unir simbolicamente as culturas persa e grega), e acompanhou Alexandre e o resto do exército em sua viagem em direção a Ecbátana (moderna Hamadan, Irã). Chegaram no outono (out-dez) e foi lá, durante jogos e festas, que Heféstion adoeceu com febre. Arriano diz que depois de sete dias de febre, Alexandre teve que ser convocado dos jogos para Heféstion, que estava gravemente doente. Ele não chegou a tempo; quando chegou lá, Heféstion já estava morto. Plutarco diz que, sendo jovem e soldado, Heféstion ignorou os conselhos médicos: assim que seu médico, Gláucias, foi ao teatro, ele tomou um farto café da manhã, composto por uma galinha cozida e uma jarra de vinho, e então adoeceu e morreu.

Leão de Pedra de Hamadan, Heféstion, Hamadan Stone Lion, Hephaestion
O Leão de Pedra de Hamadan.
Em 1968 o arqueólogo e historiador da arte alemão Heinz Luschey acreditava que o leão tivesse sido construído por ordem de Alexandre para comemorar a morte de Heféstion, comparando-o ao Leão de Queroneia, mas foi-se comprovado que o leão é de alguns séculos antes do período helenístico.
Juntando os relatos, parece que a febre de Heféstion durou sete dias, após os quais ele estava suficientemente recuperado para que seu médico, e o próprio Alexandre, sentissem que era seguro deixá-lo, e para que Heféstion sentisse fome. Sua refeição, porém, parece ter causado uma recaída que o levou à morte rápida. Não se sabe exatamente por que isso deveria ter acontecido. Como diz a escritora Mary Renault em A Natureza de Alexandre (1975): “É difícil explicar esta crise repentina num homem jovem e convalescente”. A explicação que cabe na maioria dos fatos é que a febre era tifóide e que os alimentos sólidos perfuraram o intestino ulcerado que a febre tifóide teria causado. Isso teria levado a uma hemorragia interna, embora fosse incomum, nesse caso, que a morte ocorresse tão rapidamente como parece ter acontecido aqui. Por essa razão, não é possível descartar totalmente outras explicações possíveis, sendo uma delas o veneno.

Após a morte de Heféstion, seu corpo foi cremado (e as cinzas mais tarde levadas para Babilônia) ou embalsamado e transportado para lá, onde uma enorme pira funerária em forma de zigurate, templo piramidal escalonado mesopotâmico, foi erguida para ele. O general Eumenes, um antigo desafeto de Heféstion que queria cair nas graças de Alexandre, sugeriu ao Rei que honras divinas fossem dadas a Heféstion; isso foi feito mais tarde, como veremos daqui a pouco.

A Morte de Heféstion, filme Alexandre - Hephaestion's Death, Alexander film
Cena da morte de Heféstion (interpretado por Jared Leto) no filme Alexandre (2004).
Alexandre (interpretado por Colin Farrell) ficou devastado.
A morte de Heféstion é tratada mais detalhadamente pelas fontes antigas do que qualquer um dos eventos de sua vida, devido ao seu profundo efeito sobre Alexandre. Plutarco diz que “a dor de Alexandre era incontrolável” e acrescenta que ordenou muitos sinais de luto, nomeadamente que as crinas e caudas de todos os cavalos fossem tosquiadas, a demolição das ameias das cidades vizinhas e a proibição de flautas e qualquer outro tipo de música. Além do relato contado mais acima sobre as manifestações imediatas de desespero de Alexandre abraçado ao corpo de seu amigo, Arriano também relata que "até o terceiro dia após a morte de Heféstion, Alexandre não provou a comida nem prestou atenção à sua aparência pessoal, mas ficou deitado no chão, chorando ou lamentando silenciosamente", e que mandou enforcar o médico Gláucias por falta de cuidado. Arriano também menciona Alexandre ordenando que o santuário de Asclépio, deus grego da medicina, em Ecbátana fosse arrasado, e que ele cortou o cabelo curto em luto, este último um lembrete comovente do último presente de Aquiles a Pátroclo (o seu louro cabelo) em sua pira funerária:

Ao metê-lo nas mãos do seu Pátroclo,
Mais ateava o luto, o qual durara
Além do sol cadente, (...)
(Ilíada, 23.130, trad. Manuel Odorico Mendes, Martin Claret, 2003)

Outro indício de que Alexandre recorreu a Aquiles para ajudá-lo a expressar sua dor pode ser encontrado na campanha, logo após esses acontecimentos, contra uma tribo chamada cossaus. Plutarco diz que eles foram massacrados como uma oferenda ao espírito de Heféstion, e é bem possível imaginar que para Alexandre isso possa ter seguido em espírito o sacrifício de doze jovens nobres troianos por Aquiles ao lado da pira funerária de Pátroclo.

Alexandre ordenou um período de luto em todo o império e “muitos dos Companheiros, por respeito a Alexandre, dedicaram-se e às suas armas ao morto”. O exército também se lembrou dele; Alexandre não nomeou ninguém para ocupar o lugar de Heféstion como comandante da cavalaria Companheira; ele "desejava que o nome de Heféstion fosse preservado sempre em conexão com ele, então continuou a ser chamada Regimento de Heféstion, e a imagem de Heféstion continuou a ser carregada diante dela" (Arriano).

Mensageiros foram enviados ao oráculo de Siwa no Egito para perguntar se o deus Amon, que era entendido ser outro nome de Zeus, pai divino de Alexandre, permitiria que Heféstion fosse adorado como um deus. Quando veio a resposta dizendo que ele poderia ser adorado não como um deus, mas como um herói divino, Alexandre ficou satisfeito e "daquele dia em diante cuidou que seu amigo fosse homenageado com ritos de herói".

Estátuas de culto de Alexandre e Heféstion como Deuses, Cult statues of Alexander and Hephaistion as Gods
Estátuas de mármore de Heféstion (esq.) e Alexandre (dir.), século I AEC, possivelmente de um grupo erguido em Alexandria, Egito, em homenagem a Heféstion como um Herói Divino, Museu Arqueológico Nacional de Atenas, Grécia
Alexandre providenciou para que santuários fossem erguidos em memória de Heféstion, e a evidência de que o culto se consolidou pode ser encontrada em uma bela placa de devoto em relevo agora no Museu Arqueológico de Tessalônica, Grécia, com a inscrição "Ao Herói Heféstion" (veja abaixo). Datada de em torno de 320 AEC, a placa é um retrato de Heféstion feito pouco tempo depois de sua morte e quando seu culto chegava já à Macedônia, sua terra natal. A inscrição no pé da imagem diz Διογένης Ἡφαιστίωνι ἥρωι (Diogénis Ifaistíoni íroi, "A Heféstion, herói de Diógenes").

Ao herói Heféstion de Diógenes, To the hero Hephaestion from Diogenes, Διογένης Ἡφαιστίωνι ἥρωι
"A Heféstion, herói de Diógenes". Relevo dedicado ao herói Heféstion, Museu Arqueológico de Tessalônica, Grécia, final do século IV AEC
Acredita-se que Diógenes tenha sido um dos 10.000 soldados veteranos que retornaram com Crátero para a Macedônia pouco após a morte de Alexandre. Acredita-se que o relevo venha de um templo de Heféstion em Pela, capital da Macedônia e cidade onde nasceu Alexandre, e onde Alexandre e Heféstion cresceram juntos até rumarem em sua aventura sem retorno para a Ásia.


Funeral

Heféstion teve um funeral magnífico. Seu custo é dado nas fontes entre 10.000 a 12.000 talentos, cerca de 200 milhões a 240 milhões de dólares (há quem diga 1 bilhão de dólares) em dinheiro do início do século XXI, e é considerado o funeral mais caro da História. O próprio Alexandre dirigiu a carruagem funerária durante parte do caminho de volta à Babilônia, com parte da condução confiada ao amigo de Heféstion, Pérdicas. Na Babilônia, foram realizados jogos fúnebres em homenagem a Heféstion. As competições variaram de literatura a atletismo e participaram 3.000 competidores, o festival superando tudo o que havia acontecido antes, tanto em custo quanto em número de participantes. Plutarco diz que Alexandre planejou gastar dez mil talentos no funeral e no túmulo. Ele empregou Dinócrates de Rodes, também conhecido como Estasícrates, "já que este artista era famoso por suas inovações, que combinavam um grau excepcional de magnificência, audácia e ostentação" (Plutarco), para projetar a pira para Heféstion.

Pira funerária de Heféstion, Hephaestion's funeral pyre
A pira funerária de Heféstion (reconstrução baseada em Diodoro Sículo por Franz Jaffe). Xilogravura, c.1900, colorida, segundo F. Buracz
A pira tinha sessenta metros de altura, era quadrada e construída em níveis escalonados. O primeiro nível foi decorado com duzentos e quarenta navios com proas douradas, cada um deles adornado com figuras armadas com bandeiras vermelhas preenchendo os espaços entre eles. No segundo nível havia tochas com cobras na base, coroas douradas no meio e no topo, chamas encimadas por águias. O terceiro nível mostrava uma cena de caça, e o quarto uma batalha de centauros, tudo feito em ouro. No quinto nível, também em ouro, estavam leões e touros, e no sexto as armas da Macedônia e da Pérsia. O sétimo e último nível apresentava esculturas de sirenas (as sereias aladas gregas), escavadas para esconder um coro que cantava um lamento. É possível que a pira não tenha sido queimada, mas que na verdade fosse destinada a ser um túmulo ou memorial duradouro; nesse caso, é provável que nunca tenha sido concluído, pois há referências a projetos caros e incompletos na época da morte do próprio Alexandre.

Restava um tributo final, e é convincente em sua simplicidade e no que revela sobre a alta estima em que Heféstion era tido por Alexandre. No dia do funeral, ele deu ordem para que a chama sagrada do templo fosse apagada. Normalmente, isso só era feito após a morte do próprio Grande Rei.


Tumba de Anfípolis

Com base em um monograma encontrado na Tumba de Anfípolis, no norte da Grécia, a arqueóloga Katerina Peristeri afirma que todo o túmulo era um monumento funerário a Heféstion, construído entre 325 e 300 AEC.

A equipe de escavação argumentou que a tumba, que abrigava os restos de uma rica mas ainda não identificada família de cinco pessoas (uma mulher com mais de 60 anos, dois homens com idade entre 35 e 45 anos, um recém-nascido e uma quinta pessoa composta apenas por alguns fragmentos de ossos cremados), era um memorial dedicado ao amigo mais querido de Alexandre, o Grande, Heféstion, com base em três inscrições que aparentemente ligam a tumba a Heféstion. A antiga palavra grega ΠΑΡΕΛΑΒΟΝ (PARELAVON, que significa "recebido") está escrita nas inscrições, e ao lado dela o monograma de Heféstion, como se quisesse dizer que as pessoas sepultadas ali foram recebidas por Heféstion, reforçando os indícios de culto ao amado de Alexandre na Macedônia, até mesmo associando-o ao pós-vida, como era comum no culto heróico na Grécia antiga.


A Tumba de Anfípolis, também conhecida como Tumba de Casta, é o maior e mais magnificamente decorado túmulo antigo já descoberto na Grécia e, em comparação, supera o de Filipe II da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande, em Vergina. Alguns especialistas dizem que o túmulo traz a marca da mão de Dinócrates de Rodes, o arquiteto-chefe de Alexandre, o mesmo que projetou a pira funerária de Heféstion em Babilônia.


Retratos esculpidos de Alexandre e Heféstion

Alexandre, o Grande e Heféstion, Mármore 320 aC, Villa Getty, Alexander the Great and Hephaestion Marble 320 BCE, Getty Villa

Estas cabeças de Alexandre (esq.) e Heféstion (dir.), separadas do restante dos corpos de suas estátuas, faziam originalmente parte de um grupo de múltiplas figuras, que poderia ter representado uma cena de sacrifício. O Museu J. Paul Getty, ou Villa Getty, possui mais de trinta fragmentos deste grupo. Os participantes incluem, além de Alexandre e Heféstion, uma deusa, Héracles, um flautista e diversas outras figuras, além de animais e pássaros. Este grupo, esculpido em torno de 320 AEC (ou seja, pouco depois das mortes de Heféstion e Alexandre), pode ter servido como monumento funerário para algum nobre que queria associar-se a Alexandre, ou pode ser um monumento erguido em resposta ao apelo de Alexandre para a criação de um culto heróico em torno dele e, talvez, também de Heféstion.

A aparência da cabeça de Heféstion mudou com o tempo. Uma fita de metal ou diadema a circundava, embora apenas uma ranhura rasa permaneça até hoje. A cabeça também foi reesculpida na antiguidade, com os cabelos encurtados (eram mais longos) e as pálpebras inferiores alteradas.


Por que 10 de novembro?

Diferente da morte e apoteose de Alexandre, o Grande, cuja data e até horário são bastante precisos segundo as fontes antigas, não se sabe ao certo quando o segundo homem mais importante do Império de Alexandre e grande amor de toda uma vida do Deus-Rei partiu deste mundo para a eternidade. Ao longo dos anos, em minhas pesquisas sobre Heféstion, encontrei fontes informando que ele poderia ter morrido entre agosto e novembro (não me recordo agora se antes ou depois desses meses), e a página da Wikipédia em inglês dedicada a Heféstion, cujas informações trazem referências de autores antigos e modernos, afirma ter sido no mês de outubro, mas não indica uma data precisa.

Recentemente eu li um artigo no sítio Greek Reporter intitulado "Alexander the Great’s Assassination and the Location of the Lost Tomb" ("O assassinato de Alexandre, o Grande e a localização da tumba perdida"). Nesse artigo de autoria do escritor greco-francês Alexandre Schoedler-Tziamouranis menciona-se que Heféstion morreu em 10 de novembro de 324 AEC, mas o autor não diz onde ele encontrou essa informação, ou como chegou a ela. Eu acabei de fazer essa pergunta a ele no seu perfil do Facebook e, quando e se ele me responder, acrescentarei a resposta dele aqui.

A moderna Religião de Antínoo usa o dia 10 de novembro em comemoração à morte de Heféstion. Eles acreditam que 10 de novembro de 324 AEC seja o dia em que Heféstion morreu nos braços de Alexandre, o Grande (embora fontes antigas sejam claras sobre Alexandre tê-lo encontrado já morto  quando retornou ao ser avisado de que Heféstion estava passando muito mal). Também enviei mensagem pelo sítio oficial deles perguntando a fonte deles para essa data, e aguardo uma possível resposta.


Louvor a Heféstion, Herói Divino

Nas asas da mitologia Heféstion reluz,

Amado de Alexandre, laços que a história traduz.

Heféstion e Himeneu, Alexandre o Grande e Roxana, Hephaestion and Hymen, Alexander the Great and Roxanne, Il Sodoma
Heféstion (esq.) e o deus Himeneu, por Il Sodoma
Como o artífice divino, o nome a tomar,

Seu talento imortal ao Olimpo encantar.


Como Pátroclo leal, a Aquiles unido,

Heféstion e Alexandre, destino tecido.

Em batalhas e glórias, lado a lado a lutar,

Iguais em coragem, no épico a se encontrar.


Heféstion, o confidente, na sombra e na luz,

Assim como Pátroclo, lealdade o conduz.

Alexandre, o grande líder, como Aquiles a guiar,

Juntos, na epopeia, seus nomes a ecoar.


Da amizade ao amor, uma saga imortal,

Heféstion e Alexandre, no destino a se entrelaçar.

Na tapeçaria do tempo, seu legado sem igual,

Herói divino, para sempre a nos inspirar.

(criado por inteligência artificial e editado pelo dono deste blog)


Fontes:

https://www.getty.edu/art/collection/object/103SXZ
https://www.livius.org/articles/person/hephaestion/
https://antinousstars.blogspot.com/2023/11/the-death-of-hephaestion-recalls-death.html
https://antinousgaygod.blogspot.com/2023/11/the-death-of-hephaestion-recalls-death.html
https://greekreporter.com/2023/08/16/alexander-the-great-assassination-lost-tomb/
https://en.wikipedia.org/wiki/Hephaestion
https://steemit.com/history/@highonthehog/from-static-classicism-to-hellenistic-dynamism-v-hellenistic-vigour-hephaestion-s-funeral-pile

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