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Bulan (alto), Sidapa (dir.), Macanduc/Malandok (esq.), Bakunawa (alto esq.) e as sereias magindara (embaixo) - desconheço autoria - |
Segundo o anitismo, a religião tradicional pré-cristã das Filipinas,
Bulan, também chamado
Libulan, é o lindíssimo deus da Lua. Ele é descrito como um rapaz adolescente tão adorável que faz as bestas selvagens e as malignas sereias magindara se submeterem a ele. Como era de se esperar, Bulan teve muitos pretendentes entre deuses e deusas, e suas histórias de amor são entrelaçadas com muita ação e perigo em duas versões diferentes da mitologia (cuja autenticidade, contudo, é questionada). Vamos conhecê-las!
Na mitologia da região de Bicol (centro-norte das Filipinas), Bulan tem uma profunda afeição por
Magindang, o musculoso deus do mar, mas brinca de correr para longe dele para que não seja pego. Dizem que Bulan é muito tímido com o homem que ele ama. Se o apaixonado Magindang consegue agarrar Bulan, a zelosa irmã deste, Haliya, deusa do luar, sempre vem para libertá-lo do abraço amoroso. Os bicolanos acreditam que essa é a razão de as ondas subirem, com o intuito de alcançar a Lua quando vista ao horizonte.
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Sidapa (arte de japhers) |
Já na mitologia visayana (centro-norte das Filipinas) Bulan tem outro poderoso pretendente.
Sidapa é o belo e robusto deus da morte e da guerra com uma coroa de chifres dourados que vive no Monte Madia-as (Madyaas/Majaas/Madjaas/Madja-as) na província de Antique (sendo o pico mais alto da Ilha de Panay) e é casado com Bulan. Ele mede a vida dos mortais através de uma antiga árvore sagrada. Na mitologia de Bisaya Sidapa é uma deusa. Seu melhor amigo é Pandaki, deus das segundas chances, que ocasionalmente visita o Monte Madia-as e resgata as almas daqueles que merecem uma segunda chance na vida.
O melhor amigo de Bulan é Asuang, o belo deus de todas as feras que se transforma num monstro nas noites de luar e irmão do deus supremo Gugurang; é adorado ao lado de Bulan e protege o amigo quando este está em seu território.
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Asuang e Gugurang |
Para os bicolanos, Bulan é um dos netos de Languit (deus do céu) e Tubigan (deus do mar), o par divino original (aparentemente os dois são homens). Como Languit presidia sobre o céu, seus netos, filhos do casal Paros e Dagat, tentaram destroná-lo, mas eles foram todos mortos; o corpo de Adlao se tornou o Sol, Bulan se tornou a Lua, Bitoon, a única filha, se tornou as estrelas e Daga, o controlador do vento, tornou-se a terra. Bulan, que tinha sido forçado a se juntar à revolta dos irmãos, foi depois revivido por Gugurang, o rei dos deuses, como o jovem deus da Lua.
Bulan e Haliya, que foi criada magicamente por ele a partir da luz das estrelas, eram servidos pelos leais tawong-lipod, uma raça celestial de seres feitos de vento e de nuvens nascida da energia vital de Paros quando este morreu.
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Os sete deuses e deusas da Lua (arte de japhers) |
Outros personagens importantes no mito de Bulan e Sidapa são Nagined, Arapayan e Makbarubak – divindade de três cabeças com aparências variadas que inventaram óleos venenosos nas mitologias de Panay e Bisaya. Eles têm personalidades diferentes e cada um pode mudar para sua própria forma independente, com Nagined tendo um avatar feminino, Arapayan um avatar masculino alto e bonito, e Makbarubak um avatar masculino musculoso; em Panay, os conflitos aumentaram entre a divindade e Sidapa devido aos avanços de
Arapayan em Bulan. Voltaremos a eles mais abaixo.
O Mito |
Bulan e Sidapa (arte de japhers) |
O deus da morte Sidapa é descrito como um homem robusto e bonito que combateu o deus da guerra
Macanduc ou
Malandok e a deusa das ondas Luyong Baybay para conquistar o amante que ele perseguia: o adorável deus adolescente lunar Bulan ou Libulan. O mito conta como o deus da morte, que vivia solitário, viu a beleza da Lua e a desejou, mas ele tinha rivais. Ele enfrentou e derrotou os outros deuses e deusas. Depois, ele ordenou as sereias e os pássaros que cantassem louvores para o rapaz Lua. Ele também pediu às flores que produzissem néctar e doces perfumes para Bulan, e, por fim, ele deu luz aos vaga-lumes para que o rapaz pudesse descer do céu e eles pudessem se encontrar. As estórias dizem que Bulan/Libulan é tão belo que as malignas sereias se tornam gentis e que os peixes e pássaros se esquecem de nadar e de voar.
Aqui mais detalhes sobre essa estória em que Macanduc ou Malandok, o deus visayano da guerra, se apaixonou pelas sete luas e sua beleza. Ele foi sempre mal sucedido em capturar qualquer uma delas. Eventualmente, Libulan veio à terra para aceitar o amor de Malandok. Ele chegou ao lugar onde a água salgada e a água doce se misturavam, mas antes que Malandok lhe estendesse a mão, Sidapa (o deus da morte) interveio. Alguns acreditam que as ações de Sidapa foram por ciúmes e ocorreu uma luta entre a guerra e a morte. As ilhas e mares tremeram até Sidapa sair vitorioso. Malandok prometeu que voltaria para Libulan. O deus da lua retornou aos céus esperando até o dia em que a promessa de Malandok será cumprida. Também afirmou que em algumas versões da história, Libulan apareceu na terra como o garoto Bulan.
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Nagined, Arapayan e Makbarubak (arte de japhers) |
Quando a bela deusa Bakunawa se apaixonou e foi rejeitada por todas as sete deidades da Lua, ela se transformou numa terrível serpente e devorou a maioria delas. Bulan foi resgatado por Sidapa antes que Bakunawa pudesse pegá-lo. Sidapa tomou o rapaz como seu noivo e eles residem juntos dormindo nos braços um do outro no Monte Madia-as. Numa outra estória oral dos visayanos, diz-se que uma das cabeças de um deus-demônio, que os nativos acreditam inventar óleos venenosos, continua a perseguir Bulan. Essa cabeça específica é Arapayan, que se combina com seus dois irmãos (Nagined e Makbarubak) em um corpo único, embora cada um deles possa se transformar em um ser independente quando quiser; no caso de Arapayan, seu avatar é um homem alto e bonito que deseja ardorosamente Bulan.
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Magindang e Bulan (arte de Caleb [@porkironandwine]) |
Na versão da mitologia dos bicolanos, Bulan é perseguido pelo musculoso deus do mar Magindang, que é intensamente apaixonado por ele. Bulan, entretanto, brinca com Magindang e se certifica de que nunca seja pego pelo deus do mar. Haliya, irmã de Bulan, ajuda seu irmão mais novo afrouxando o apaixonado abraço em Bulan nas vezes em que ele é pego por Magindang, que depois continuava a persegui-lo. Dizem que essa relação de "pega-pega" pode ser vista ao longe quando a Lua se aproxima do horizonte sobre o mar, e as ondas se elevam tentando alcançá-la.
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Bulan e Sidapa (arte de littlestpersimmon) |
Bakunawa também está presente na mitologia bicolana, onde ela se apaixona pelas sete deidades da Lua mas é rejeitada por elas, tornando-se uma deusa-serpente e devorando a maioria das deidades lunares, exceto Haliya e Bulan. Haliya então jura proteger seu irmão mais novo, Bulan, de Bakunawa, e passou a usar uma máscara dourada para esconder sua beleza e assim ninguém poderia se apaixonar por ela de novo.
Em algumas estórias, Bulan tem um estreito relacionamento com Asuang, o monstruoso deus das feras selvagens e segundo em poder logo após Gugurang, o deus supremo. Asuang, que tem um belo rosto e um corpo robusto durante o dia, era visto por Bulan durante o período da noite, quando Asuang se transformava em sua verdadeira e monstruosa forma. Em vez de ficar com medo e fugir como a maioria faz, Bulan se tornou amigo de Asuang, a ponto de viverem juntos de tempos em tempos. Desde então, os dois têm sido adorados lado a lado em rituais conduzidos por xamãs travestis chamados
baylans,
balians ou
babaylans.
Bakunawa |
Bakunawa tenta devorar a sétima lua (as outras seis luas estão dentro dela) - desconheço autoria - |
Na versão visayana, Bakunawa era uma linda deusa que se apaixonou pelas sete deidades da lua, a maioria composta por deusas. Seu amor foi, contudo, rejeitado, e ela se transformou numa gigantesca serpente marinha que procurava engolir as deidades. Ela quase teria sucesso em engolir todas elas se não fosse por Sidapa, deus da morte, que resgatou seu amado, Bulan/Libulan, um rapaz-lua e uma das sete deidades lunares. Sidapa depois se casou com Bulan e vive agora com ele no Monte Madia-as na Ilha de Panay. Bakunawa ainda tenta engolir o último deus lunar, mas sempre fracassa graças à proteção de Sidapa e às pancadas e ruídos das pessoas durante os eclipses.
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Bulan e Sidapa (arte de sevyart) |
Na mitologia bicolana, Bakunawa é uma gigantesca serpente das profundezas do mar e do submundo que é frequentemente considerada a causa dos eclipses. Ela já foi a mais bela Naga (sereia com cauda de enguia) sob o mar. Ela viu Bulan quando ele desceu para nadar com as sereias magindara e se apaixonou por ele. Ignorada pelo rapaz-lua que já era apaixonado pelo deus do mar Magindang, ela em vez disso jurou comê-lo e se transformou em um enorme dragão marinho. Como devoradora do Sol e da Lua, ela se tornou adversária de Haliya, pois Bakunawa tem como objetivo principal engolir Bulan, que Haliya jurou proteger por toda a eternidade. Durante os eclipses (quando Bakunawa tenta engolir Bulan), as pessoas acendem tochas para avisar a rival de Bakunawa, Haliya. Haliya sempre escuta as vozes das pessoas, e vem sempre resgatar Bulan com sucesso.
Durante os eclipses lunares, as crianças costumam cantar essa pequena canção:
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Haliya enfrenta Bakunawa para proteger Bulan (desconheço autoria) |
Ang bulan namon sang una, sang unaNossa lua (
bulan) muito tempo atrás
Guin ka-on sang bakunawa
Foi comida pela bakunawa
Malo-oy ka man, i-uli, i-uli
Por favor piedade, retorna, retorna
Korona sang amon hari.
A coroa de nosso rei.
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Bakunawa (arte de bluezald) |
Monte Madia-as
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Monte Madia-as |
O Monte Madia-as (ou Madja-as) é um vulcão adormecido e o ponto mais alto da Ilha de Panay nas Filipinas com mais de 2 mil metros de altitude. Uma das montranhas mais sagradas do país, é nela que fica a árvore mágica em que Sidapa, o deus da morte, marca o tempo de vida dos mortais. Além de Sidapa, lá também vive o seu marido Bulan/Libulan e também já foi o lar de Bulalakaw, deus dos meteoros, e Kanlaon, a deusa suprema dos hiligaynon; ambos se mudaram para o céu para poderem cumprir melhor as suas incumbências divinas. Pandaki, deus das segundas chances, visita Sidapa ocasionalmente na montanha.
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Sidapa (arte de John Henry Esteban) |
De acordo com a mitologia visayana, a montanha é lar de Sidapa, o belo e robusto deus da morte e da guerra que porta uma coroa feita de chifres dourados. Ele possui uma árvore elevada em que ele mede o tempo de vida de cada recém-nascido, e põe uma marca na árvore. Quando a estatura da pessoa se iguala à sua marca na árvore, ela morre imediatamente. Após isso, Sidapa colhe a kalag (alma) da pessoa e a leva para Magwayen (deus do submundo), que por sua vez leva a alma para o Salud ou Saad (região dos mortos).
Muito tempo atrás o deus da morte residia sozinho no topo da montanha sob sua imensa árvore mágica. De seu domínio ele via as sete luas dançarem. Ele admirava as luas por sua beleza e não demorou muito para se apaixonar por elas. Ele percebeu que outros deuses também estavam apaixonados pelas luas, como Luyong Baybay, deusa das ondas, que cantava para as luas, e Macanduc, deus da guerra, que pretendia conquistar as luas mesmo que precisasse usar a força. Sidapa teve que agir, então ele usou seus poderes para espalhar medo e comandar outros a cumprir suas ordens. Ele pediu aos pássaros e às sereias que cantassem os sentimentos dele para as luas. Ele ordenou que as flores desabrochassem e exalassem doces perfumes que alcançariam os céus, e por fim ele pediu aos vaga-lumes que iluminassem o caminho para que as luas pudessem chegar até ele.
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Bulan e Sidapa com os vaga-lumes (arte de nagiekkun39) |
Uma das luas desceu (um ato chamado dayaw/dayao, que quer dizer "lua cheia" ou o momento em que a divindade lunar desce à terra, assim constituindo um festival). A deidade que desceu foi o rapaz-deus Libulan, que é jovem, pequeno, suave e gracioso e contrastava com Sidapa, que é alto, musculoso e assustador, mas de alguma forma bonito. Sidapa cobriu o rapaz com presentes e canções e eles se tornaram amantes. Uma noite, Bakunawa, a grande serpente do mar e guardiã do submundo, também foi cativada pela beleza das luas e ergueu-se do mar para engoli-las. Sidapa a viu e rapidamente voou para o cosmos para pegar Libulan antes que Bakunawa conseguisse devorá-lo. Até os dias de hoje acredita-se que Sidapa e Libulan vivem casados no topo do Monte Madia-as, dormindo juntos nos braços um do outro.
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Monte Madia-as |
Autenticidade do mitoUm autor de quadrinhos das Filipinas conhecido como Kolowrites algum tempo atrás, enquanto fazia pesquisas para um trabalho seu,
descobriu que sobre o popular relacionamento de Sidapa e Bulan há pouco ou nenhum registro encontrado na correlação das duas divindades. Segue abaixo minha tradução para o artigo dele:
Na última semana, estive pesquisando minhas fontes sobre mitologia filipina sobre todo o rolo Sidapa x Bulan e, embora eu tenha usado os dois em minha história, ainda que muito levemente (pelo mesmo motivo que o propósito deste tópico), não consegui encontrar nada que descreva o relacionamento deles.
Bulan, em uma das poucas variantes, é o garoto andrógino da lua, e uma (se não a única) representação dele está no épico folclórico bicolano Ibálong, onde ele e sua irmã, Haliya, são levemente mencionados perto do final do épico. Não há menção ao envolvimento entre ele e Sidapa em qualquer lugar do épico. A famosa história Bulan x Sidapa pode ser traçada, bem, de acordo com alguns blogs populares, em mitos bicolanos que foram mais ou menos transmitidos oralmente que é mais ou menos assim:
Sidapa estava tão apaixonado pela beleza do garoto da lua Bulan, uma das sete divindades da lua, que teve que cortejá-lo, lutando contra outros deuses por sua mão para estar com ele em seu domínio no Monte Madjaas.
Infelizmente, não consegui encontrar nenhum material registrado recontando o relacionamento deles além de blogs aleatórios na internet. A contrapartida visayana, no entanto, é quase inexistente.
O Bulan bicolano, irmão de Haliya, uma das sete luas, não deve ser trocado ou confundido com o Bulan dos visayanos, um mero garoto da lua sobre o qual sabemos tão pouco.
Existe uma hipótese de longa data de que os mitos bicolanos vieram originalmente dos visayas, o que faz sentido, pois a migração poderia ter transmitido esses mitos como o núcleo hindu-budista de nossas origens politeístas-animistas foi transmitido através da indianização das Filipinas através expansão do Império Serivijayan.
Observe, porém, que a indianização não aconteceu em todas as Filipinas, mas apenas em regiões selecionadas que compreendiam principalmente as Ilhas Visayas e seus vizinhos próximos.
Muitas de nossas mitologias são paralelas à mitologia hindu e isso fica evidente através de um estudo mais aprofundado de ambas.
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Bulan e Sidapa (arte de japhers) |
Sidapa, uma divindade popular sendo retratada em todas as formas de arte moderna, só é mencionado (até onde minha pesquisa vai), em O Livro da Alma, de Demetrio, Fernando e Zialcita (embora uma versão diferente), uma menção de passagem por Barangay de W. H. Scott e um trecho em As Ilhas Filipinas, 1493-1803, volume 05 de 55 (1582-1583). Eu poderia me lembrar de um pequeno escrito sobre Sidapa, mas provavelmente foi de uma das miríades de blogs que li, recontando suas histórias sem uma única citação de uma fonte confiável. É realmente um desafio identificar de onde essas histórias vieram e como essas pessoas escreveram histórias na internet com conhecimento coletivo que eu posso ter perdido completamente.Observe, no entanto, que o garoto da lua Bulan é totalmente diferente de Libulan, um dos netos de Kaptan que morreu após uma tentativa fracassada de cerco em um conhecido Mito da Criação visayano. (Miller, John Maurice. Philippine Folklore Stories. Boston: Ginn and Company, 1904, pp. 32-36). Esse é um erro comum que as pessoas cometem.
Divindades, inferiores ou superiores, são resultados de uma necessidade sociocultural de ancorar certos aspectos de sua vida cotidiana a um objeto concreto e menos metafísico. Como pescam, como predizem o tempo, como vão para a guerra; eles precisam de símbolos e construções para justificá-los, daí o nascimento dos deuses. Em todas as culturas do mundo, este deve ser o caso do ponto de vista antropológico, a menos, é claro, que essas divindades sejam realmente reais. Não é impossível que essas divindades/histórias que todos conhecemos possam ter sido escritas ou contadas em um momento posterior devido à necessidade sociocultural disso, mas devemos ter cuidado onde traçamos a linha porque a apropriação indébita é desrespeito às diferentes regiões e culturas de onde essas histórias vieram.
Aqui está um trecho sobre Sidapa e deuses relacionados em As Ilhas Filipinas, 1493-1803, volume 05 de 55 (1582-1583):
O deus Sidapa. Dizem que há no céu outro deus, chamado Sidapa. Este deus possui uma árvore muito alta no monte Mayas (Madyas, Madjaas). Lá ele mede a vida de todos os recém-nascidos e coloca uma marca na árvore; quando a estatura da pessoa é igual a esta marca, ela morre imediatamente.
Dito isso, não há mais nenhuma análise ou menção aos relacionamentos de Sidapa, exceto por uma versão em que ele era mulher e esposa do Deus do Céu, Kaptan ou Makaptan (Outline of Philippine Mythology, F. Landa Jocano (1969)). Talvez essas histórias tivessem que se concretizar por causa da necessidade de representação ou, se criadas durante uma linha do tempo anterior, algo tão simples quanto a necessidade de contar histórias. Pode ter havido pedaços espalhados de história escrita sobre esses dois, mas até que sejam encontrados e devidamente documentados, não podemos saber com certeza como essas histórias foram realizadas,e é nossa responsabilidade contar essas histórias adequadamente, sem preconceitos pessoais.
Bom, é isso aí, pessoal. Espero que tenham gostado dessa linda história de amor entre Bulan e Sidapa e entre Bulan e Magindang. Para saber mais sobre o anitismo (mitologia filipina), veja em
Philippine mythology e
Bicol Religion (ambos em inglês).
Até a próxima!
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Bulan e Sidapa (arte de japhers) |
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